Por Iris Tavares
Criei meu instalaram @asegundarodada foi um insight que tive há uns dez anos atrás quando visitei uma amiga, ela compartilhou que estava apenas esperando a sua aposentadoria chegar, percebi falta de energia, e nenhum brilho no olhar e foi assim que me motivei a falar com essas pessoas na segunda metade da vida (a segunda rodada).
Para Peter Drucker no livro desafios gerenciais para o século XXI:
A SEGUNDA METADE DA SUA VIDA
Pela primeira vez na história humana, os indivíduos podem esperar sobreviver às organizações. Isto cria um desafio totalmente novo: “o que fazer com a segunda metade da vida?
Não se pode mais esperar que a organização para qual se trabalha aos 30 anos ainda exista quando se chegar aos 60. E também, 40 ou 50 anos no mesmo tipo de trabalho é demais para a maioria das pessoas. Elas se deterioram, ficam entediadas, perdem toda a alegria de trabalhar, “aposentam-se no emprego” e se tornam um ônus para si mesmas e para todos ao seu redor.
Isso não vale necessariamente para grandes realizadores como os grandes artistas. Claude Monet (1840-1926) o maior pintor impressionista, ainda pintava obras primas com mais de 80 anos e trabalhava mais de 12 horas por dia, apesar de ter perdido quase toda a visão. Pablo Picasso (1881-1973) pintava igualmente até morrer com mais de 90 anos e aos 70 inventou um novo estilo.
Gerenciar a si mesmo
Quais são minhas forças? - Como me desempenho? - A que lugar pertenço? Responsabilidade no relacionamento -
A Segunda metade da sua vida - A carreira Paralela.
Portanto, o autogerenciamento irá cada vez mais exigir a preparação para a segunda metade da vida.
Há três respostas:
A primeira é iniciar de fato uma segunda e diferente carreira.
A CARREIRA PARALELA
A segunda resposta à pergunta sobre o que fazer com a segunda metade da vida é desenvolver uma carreira paralela.
E a terceira resposta - há os “empreendedores sociais”. São normalmente pessoas que tiveram muito sucesso em sua primeira profissão como empresários, médicos, consultores. Elas amam seu trabalho, mas este não as desafia mais. Em muitos casos, continuam com a primeira profissão, embora passem cada vez menos tempo com ela. E iniciam outra, em geral uma atividade sem fins lucrativos.
Há um requisito para se autogerenciar a segunda metade da vida: começar a criá-la muito antes de entrar nela.
Quando ficou claro, há 30 anos, que a expectativa de vida ativa estava se alongando muito depressa, muitos observadores, acreditavam que os aposentados iriam se tornar voluntários para instituições sem fins lucrativos americanas. Isso não aconteceu. Se a pessoa não começa a trabalhar como voluntária antes dos 40, não irá fazer depois dos 60.
Existe outra razão pela qual gerenciar a si mesmo irá significar cada vez mais, para o trabalhador do conhecimento, desenvolver cedo um segundo interesse. - e não apenas um passatempo - pode fazer toda a diferença
O autogerenciamento é uma revolução em assuntos humanos. Ele requer coisas novas e sem precedentes do indivíduo e, em particular. Do trabalhador do conhecimento, requer que esse trabalhador PENSE e se comporte como um Executivo Principal.
Também requer uma mudança de quase 180 graus nos pensamentos e ações de quase todos os trabalhadores do conhecimento.
(Eu cunhei essa expressão “trabalhadores do Conhecimento, mas há apenas 30 anos, em meu livro A Era da Descontinuidade).
O autogerenciamento fundamenta-se um duas realidades opostas: os trabalhadores provavelmente sobrevivem às organizações e o trabalhador do conhecimento tem mobilidade.
Cada vez mais a idade física não é impedimento para desenvolver uma nova habilidade, carreira ou empreendimento.
Pessoas com 50 ou mais anos te energia, vitalidade, espaço em suas agendas e ideias para colocar em prática em todos os segmentos. Esse movimento ainda é novo no Brasil.
Possibilita um aquecimento na economia além de integrar pessoas de gerações diferentes em negócios disruptivos e inovadores.
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