Por Edir Marques
Ser avó é derreter-se diante de nossos “docinhos”.
É renovar a vida com a alegria dos netinhos.
É reabastecer-se de energia da juventude.
É sentir-se eternizada e em plenitude!
Vovó! Sílabas que se pronunciam como um sopro
Nos lábios dessa boquinha aprendendo a falar.
Vovó, vez ou outra, um pedido de socorro
Que ecoa aos prantos do pequenino a gritar!
Casa cheia em dia de domingo,
Muita balbúrdia, comida pelo chão.
Casa de avó “em que se pode tudo”
Inundam de amor nosso coração.
Ser avó é reviver o passado no futuro.
É perceber que a vida vale a pena!
É ver o fruto de nossos frutos quase maturo.
É se perpetuar nessa criança ainda pequena!
Os netos crescem e, ao se reunirem,
Recordam com alegria momentos que passaram.
Riem, choram e lembram à vovó
Memórias de família com que se identificaram.
Depois tornam-se adultos, vão construir sua própria vida
E da vovó não mais são seres dependentes.
Enquanto que a vovó, cada dia mais velhinha,
Vive agora das lembranças de um passado recente!
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