Candidato
O que estava previsto há algumas semanas no meio político acreano, caminha para se tornar realidade. É a candidatura do senador Márcio Bittar ao governo do estado. Apresentada, primeiro, como uma tentativa de forçar o governador a aceitar sua esposa Márcia Bittar na disputa do senado, parece que a mosca azul do poder contaminou a família Bittar.
Motivos
Por que motivo o senador vai se lançar candidato ao governo? Antes de tudo, para mostrar a insatisfação com o governador Gladson Cameli. Assim, sua postulação assume tons de rompimento da aliança, até então estável. Mas há outra interpretação que vem sendo ventilada em alguns setores políticos.
Futuro
Na hipótese de Bolsonaro perder a eleição para presidente, Márcio Bittar vai virar um verdadeiro pária no senado federal. Identificado organicamente com o presidente, operador de seus interesses questionáveis no orçamento secreto do qual foi o relator responsável, o senador vai sofrer com um governo de oposição. Fará companhia ao filho do presidente, Flávio Bolsonaro e a outros parlamentares que perderão prestígio e poder.
Escape
Desta forma, a candidatura ao governo representa risco zero e chances altas de criar caso no estado. Se Márcio Bittar perder, ainda terá folgados quatro anos de mandato, mesmo no ostracismo. Na remota hipótese de vencer a disputa, terá assegurado seu espaço de poder. Tudo isso certamente está sendo levado em conta.
Pulverizar
Uma candidatura de Márcio Bittar vai pulverizar ainda mais os votos que serão repartidos entre Petecão, Mara Rocha, Márcio Bittar e Jenilson Leite, pela esquerda, sem contar as candidaturas manicas. Com isso, a disputa para saber quem vai ao hipotético segundo turno vai virar uma verdadeira corrida de obstáculos
Adiado
Com mais um adiamento no STJ da decisão sobre as Investigações a respeito do Governador na Operação Ptolomeu, conduzida pela Polícia Federal, a eleição acreana ainda vive um impasse. Serão mais duas semanas de muita especulação.
Só no ano que vem
A expectativa da liberação de R$ 100 milhões para a recuperação da BR-364 ficou para o ano que vem. Isso quer dizer que não há certeza de liberação da verba. Ano que vem será um novo governo, talvez com mudanças no comando em Brasília e, por isso, ninguém pode fazer planos ou garantir qual será a ação do DNIT. O departamento esse ano só vai fazer ações pontuais, ou seja, apenas tentar evitar o fechamento da rodovia.
Julgamento
Ficou para hoje o veredito do julgamento do caso Jonhliane. Ontem, ocorreram mais farpas entre defesa e acusação e o depoimento dos dois réus. Enquanto a acusação insiste em homicídio doloso, decorrente de um racha em alta velocidade na avenida. a defesa dos dois acusados quer desqualificar para crime culposo, em acidente de trânsito. O júri soberano vai decidir.
Em casa
A Câmara Federal aprovou o texto-base do projeto que autoriza o ensino domiciliar. Por esse instrumento, pais podem reivindicar o direito de ensinar os filhos, sem que seja obrigatório seu envio para uma escola. Eles só teriam que fazer os exames obrigatórios para aprovação de ano. A questão é muito polêmica
Desmentido
A candidata Márcia Bittar não cansa de meter os pés pelas mãos. Nos exemplos que ofereceu, em uma entrevista, do uso de ideologia de gênero nas escolas, afirmou que Rondônia usava palavras de gênero neutro para se referir a homens e mulheres. A secretaria de Educação daquele estado desmentiu categoricamente. Márcia chutou o que não sabia, esperando que ninguém levasse a sério. Só falta a Escócia, outro exemplo que deu, também questionar a candidata. A assessoria da candidata tem que estar atenta e dar informações verdadeiras a ela, sob pena de incorrer nesses micos.
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