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TCE-AC realiza visita de campo à área rural da Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco

A atividade integra o conjunto de ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) constituído com a finalidade de promover a recuperação ecossistêmica da bacia hidrográfica do igarapé São Francisco, que atravessa significativa área urbana da capital acreana, Rio Branco

25/04/2025 às 08h40
Por: Denis Henrique Fonte: Acreaovivo.com | Assessoria
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TCE-AC realiza visita de campo à área rural da Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco

Uma comitiva formada por servidores do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), professores da Universidade Federal do Acre (Ufac), técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb) realizou, nessa quinta-feira, 24, uma visita de campo à área rural da Área de Proteção Ambiental Igarapé São Francisco (APA), que faz parte da Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco.

A atividade integra o conjunto de ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) constituído com a finalidade de promover a recuperação ecossistêmica da bacia hidrográfica do igarapé São Francisco, que atravessa significativa área urbana da capital acreana, Rio Branco. Em decorrência da intensificação de eventos climáticos extremos nos últimos anos, têm sido recorrentes os episódios de transbordamento do igarapé, com impactos socioambientais relevantes, especialmente sobre as populações residentes em áreas urbanas vulneráveis.

A caravana foi liderada pela presidente do TCE-AC, conselheira Dulce Benício, e pelo vice-presidente da Corte, conselheiro Ronald Polanco, contando com a participação dos coordenadores dos eixos de estudos da Ufac e do TCE-AC, representantes da Sema e Sehurb, contando ainda com guia e orientação de acesso às áreas de uma liderança e morador da área, o brigadista Juliano Augusto Costa. O grupo percorreu quatro pontos estratégicos do igarapé, incluindo uma das principais nascentes e uma área localizada na divisa entre os municípios de Rio Branco e Bujari.

A visita teve início por volta das 6h20 da manhã, com saída pela Rodovia AC-90 (Transacreana). De lá, a equipe seguiu por ramais e trilhas até as áreas definidas para a visita, com o objetivo de mapear e identificar nascentes, tributários e rotas, observando pessoalmente os desafios ambientais enfrentados na região.

Durante a atividade, o conselheiro Ronald Polanco destacou a importância do estudo aprofundado de toda a bacia: Nós precisamos melhorar. Uma das coisas que temos que fazer é conhecer todo o percurso das águas aqui, o fluxo. Isso não é algo impossível. Dá pra fazer. Precisamos saber qual é a declividade, onde ele se alarga, onde se estreita, identificar os afluentes. Então, a nossa ideia é ver se conseguimos mapear tudo isso com precisão.”

O reconhecimento dessas áreas é considerado fundamental para a efetiva recuperação ecossistêmica da bacia, levando em conta as especificidades tanto da zona urbana quanto da zona rural. Entender a dinâmica do igarapé em todo o seu percurso — desde as nascentes até os trechos mais impactados — é essencial para o planejamento de ações sustentáveis e de longo prazo. “É um trabalho importantíssimo”, comentou a presidente do TCE, conselheira Dulce Benício.

Desde a criação do Grupo de Trabalho, importantes avanços já foram alcançados. Entre eles, destacam-se a assinatura de acordos de cooperação técnica entre o TCE-AC, o Governo do Estado e a Ufac, que fortalecem a integração institucional em torno do tema e agregam o importante papel da academia e da ciência na busca de soluções para os problemas ambientais atuais que atingem a todos, direta ou indiretamente.

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