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Haddad: pacote fiscal foi responsável por reduzir R$ 30 bi em despesas

Ministro reforçou que contenção divulgada no anúncio do pacote se manteve inalterada, mesmo após desidratação no Congresso Nacional

04/02/2025 às 16h34
Por: Denis Henrique Fonte: Correio Braziliense
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Haddad: pacote fiscal foi responsável por reduzir R$ 30 bi em despesas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as medidas aprovadas pelo Congresso Nacional, no final do ano passado, dentro do pacote fiscal, representaram uma contenção de R$ 30 bilhões, sendo R$ 15 bilhões que devem ser somados ao Orçamento de 2025, além de outros R$ 15 bilhões que eventualmente seriam substituídos por outras “pressões”, de acordo com o próprio chefe da pasta.

O valor é equivalente ao previsto no anúncio do pacote pela equipe econômica, ainda em novembro de 2024, quando o governo informou que as medidas trariam uma contenção de R$ 30 bilhões, em 2025, e R$ 40 bilhões, em 2026. No entanto, o número foi rebatido por economistas e outras agências do mercado financeiro, que previam uma contenção menor.

“Então houve uma acomodação da ordem de R$ 30 bilhões nas medidas tomadas no ano passado, conforme nós viemos defendendo. Isso foi constatado, inclusive, por técnicos do relator do Orçamento, que essa acomodação se tornou possível graças ao apoio do Congresso Nacional”, disse Haddad, nesta terça-feira (4), após reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

Haddad disse ainda que a equipe econômica já está em contato com a equipe técnica do relator do Orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), sobre o remanejamento de recursos previstos com a aprovação das medidas fiscais. A peça orçamentária aguarda, ainda, pela votação no Congresso Nacional.

“Já estamos em contato com o relator, mostrando de onde não vai retirar recurso novo e onde nós vamos poder remanejar. É mais ou menos meio a meio. R$ 15 bilhões de recursos novos que seriam necessários vão deixar de ser. Abre espaço de R$ 15 bilhões em rubricas para acomodar eventuais pressões de outros programas”, completou o ministro.

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