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Prefeitura se reúne com representantes do TCE, MPE e Semeia para discutir ocupação de terrenos abandonados

O projeto, vai ser coordenado pelo próprio Ministério Público e o objetivo, segundo o promotor Alekine Lopes, é transformar essas áreas abandonadas em locais aprazíveis e ainda fomentar a produção de alimentos para pessoas situação de vulnerabilidade social

09/11/2024 às 10h12
Por: Denis Henrique Fonte: Acreaovivo.com | Assecom
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Prefeitura se reúne com representantes do TCE, MPE e Semeia para discutir ocupação de terrenos abandonados

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se reuniu na manhã desta sexta-feira (08), com representantes do Ministério Público do Acre, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ainda da secretaria municipal de Meio Ambiente (Semeia), onde discutiram sobre a ocupação pelo poder público de terrenos baldios ou abandonados, com objetivo de evitar as queimadas urbanas, transformando esses espaços em hortas comunitárias, jardins e frutíferos.

O projeto, vai ser coordenado pelo próprio Ministério Público e o objetivo, segundo o promotor Alekine Lopes, é transformar essas áreas abandonadas em locais aprazíveis e ainda fomentar a produção de alimentos para pessoas situação de vulnerabilidade social.

“A importância é dar uma utilidade sustentável e ecologicamente correta para os imóveis urbanos dentro de Rio Branco. A gente sabe que esses imóveis são causadores de danos. Muitas vezes estiverem vazios e, às vezes, a pessoa não cuida e deixa sujo. Então a ideia é que eles sejam limpos e que tenham utilidade econômica para que possa abrigar pessoas em vulnerabilidade social e assim dar a real destinação econômica, social, ambiental que precisa ser dada a esses imóveis”, disse o promotor.

Para a conselheira de contas do TCE, Dulce Araújo, o projeto é fundamental para evitar as queimadas urbanas, que transforma a qualidade do ar insustentável e com a ocupação desses espaços, vai com certeza trazer mais qualidade de vida para as pessoas.

“Esta reunião com o prefeito Tião Bocalom, foi para convidá-lo, e ele aceitou, a integrar esse projeto em que nós estamos juntos para utilizarmos as áreas não utilizáveis, os espaços urbanos de Rio Branco, construindo não só hortas comunitárias para as famílias que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e também jardins urbanos. Com essa ação nós estamos contribuindo com a Agenda 2030, Fome Zero e Agricultura Sustentável e ampliando também a qualidade de vida dessas famílias que vão poder extrair desses espaços alimentos saudáveis para o consumo nas suas residências”.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, disse que com o aval do próprio MPE que vai coordenar o projeto e outros atores como o Tribunal de Contas, a Universidade Federal do Acre (Ufac) e ainda com apoio técnico da Embrapa, tem tudo para dar certo e com certeza, trará uma melhor qualidade de vida para todos os rio-branquenses, principalmente as famílias mais carentes.

“Vai ajudar a nossa cidade a ficar mais bonita, pois com tantos terrenos baldios que nós temos e que os proprietários não cuidam, com esse projeto poderemos reduzir isso, dar o cunho social aonde as pessoas vão ter a oportunidade de poder ter sua renda, mas ao mesmo tempo garantir a sua segurança alimentar. É um projeto muito bonito. É importante que a prefeitura dá um suporte maior para poder chamar a sociedade para participar e participar de uma forma diferenciada. Porque quando só é a prefeitura que faz isso, infelizmente as pessoas levam por outros caminhos e acabam fazendo, desviando o foco do projeto. Com a presença do Ministério Público, com a presença do Tribunal de Contas, não tenho dúvida nenhuma que vai nos dar uma tranquilidade muito maior para que a gente não ter problemas futuros com essas áreas”.

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