Jarlan Santos da Silva, de 23 anos, foi encontrado sem vida em uma área de difícil acesso no fim da tarde desse domingo, 3, em Brasiléia. O jovem, conhecido na região e monitorado pela polícia por meio de tornozeleira eletrônica, era descrito por conhecidos como uma pessoa calma, embora estivesse envolvido com o uso de drogas.
Relatos de vizinhos indicam que, no sábado, por volta das 17 horas, Jarlan foi visto pela última vez em sua residência, conversando tranquilamente com algumas visitas. No entanto, já na tarde de domingo, um cheiro forte começou a se espalhar pela área, acompanhado por urubus sobrevoando o local. A situação chamou a atenção dos moradores, que decidiram acionar o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
Rapidamente, uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) foi enviada à invasão para averiguar o que poderia estar acontecendo. Ao chegarem, os agentes se depararam com o corpo de Jarlan em avançado estado de decomposição, o que levou a acionarem imediatamente a perícia técnica.
As primeiras impressões dos peritos apontam que o corpo estava inchado e com um tom enegrecido, especialmente na região do pescoço e da cabeça. Da altura dos peitos para baixo, no entanto, a aparência do corpo não apresentava o mesmo grau de alteração, o que indica que o falecimento possivelmente ocorreu há algumas horas. A hipótese inicial de um infarto está sendo considerada, mas a perícia afirmou que a investigação será minuciosa para determinar a real causa da morte.
Apesar de ser monitorado pela polícia devido ao uso da tornozeleira eletrônica, Jarlan não era visto como uma pessoa violenta. Amigos e familiares o descrevem como alguém que, embora enfrentasse dificuldades com o uso de drogas, mantinha uma postura tranquila e respeitosa com os moradores do bairro.
O caso permanece sob investigação, e a Polícia Civil aguarda os laudos periciais para seguir com a apuração.
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