A cidade de Brasiléia, localizada no interior do Acre, enfrenta uma crise hídrica sem precedentes, após seis meses da maior enchente da história. O nível do rio local atingiu no último domingo (25) a menor cota já registrada desde o início das medições, em 1961. Com um nível crítico de 69 centímetros, a situação reflete a severidade da seca extrema que assola a região.
O baixo nível do rio tem causado preocupações significativas para a população. Segundo Liane Rocha, Secretária de Meio Ambiente de Brasiléia, a crise hídrica não afeta apenas os ribeirinhos e indígenas da área. “Esse problema hídrico não atinge só os ribeirinhos e indígenas; atinge a população como um todo porque o racionamento de água não é bom para ninguém”, afirmou Rocha.
A seca extrema tem imposto desafios significativos para o abastecimento de água, obrigando a população a enfrentar racionamentos e buscando soluções para minimizar o impacto da escassez.
Em março deste ano, a situação era radicalmente diferente. Brasileia estava submersa em águas após uma enchente histórica, que atingiu 12 dos 14 bairros da cidade. A tragédia deixou mais de 15 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas e isolou mais de 600 famílias na zona rural.
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